No tempo em que eu usava jardineiras...
Ando outra vez embrenhada nas minhas leituras (sim, houve aí uns tempos em que não tinha vontade nem paciência, até parece mentira, não é?). E voltei a um livro antigo , "A Filha do Capitão", o meu pai ofereceu-mo há uns anos e não consegui lê-lo, na altura fartei-me na terceira página (isto é, se lá tiver chegado). Achava-o demasiado descritivo e tinha a mania que não gostava de livros de época. Entretanto conheci a Manela (a minha professora de português do secundário) que me ensinou a beleza que podem ter as descrições e aprendi também que não é na primeira ou na segunda página que se percebe se gostamos de um livro ou não. Outro dia, na falta de livros novos na estante, fui buscá-lo. E não é que comecei a gostar? Confesso que me entusiasmou mais quando percebi que tinha como cenário a 1ª Grande Guerra e a forma como ela ia sendo trabalhada. Lá vou eu, quase a meio de um livro com a grossura da Bíblia que a minha avó me ofereceu quando era miúda. Ontem, algures no meio...