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A mostrar mensagens de julho, 2012

meu coração.

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Para "Alguma-Coisa-Que-Também-Escreve-Nos-Tempos-Livres" Quando nos conhecemos inaugurámos a palavra AMIGO. - talvez seja oportuno começar desta forma. Confesso que comecei com aquela inveja docinha no estômago, não é daquela maldosa, não; é aquela que se mistura com admiração. Sempre te admirei pela arte que imprimes nas tuas letras e pelo fogo que vive no teu coração, esse mole e de açúcar que está presente em tudo o que fazes e na medida cheia em que te dás a tudo aquilo em que acreditas. Lembro-me de como soube da tua existência, de como te fui conhecendo através de outra voz, de como mereci a confiança para te ler, de como comecei a conversar contigo, só não sei quando alugaste de forma permanente um pedaço do meu coração. Hoje és, sem dúvida, alguém cuja presença não dispenso, cuja opinião não abdico, cujo sorriso me alegra e cuja felicidade me importa! Tu, que tens em comum comigo o gosto pelas frases feitas, vais gostar desta: Qualquer que seja o fu

like a fairytale (or not)

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Nos contos de fadas, acaba sempre tudo bem! Os bons ficam com os bons e os maus são sempre punidos. Ninguém gosta que as semelhanças com a realidade sejam diminutas, digamos inexistentes. Ninguém gosta, mas toda a gente sabe. Agora, destes, dos que sabem, há os que vêem e os que não querem ver, os que acreditam na veracidade disto e os que preferem continuar a acreditar na possibilidade da existência de asas semi-transparentes, com purpurinas prateadas e que conferem aos sonhos aquele toque de fada. Eu já não acredito que um dia montes um cavalo branco ou me cantes uma serenata ao luar, eu sei que nunca vai acontecer, mas teimo em dizer ao meu chato coração que ainda é possível, que (mais tarde ou mais cedo) tu vais ver que eu sou mais que a irmã que nunca tiveste, que sou mais que a sombra pouco nítida do teu apego ao mundo. Sabes? Ainda lhe digo que um dia se vai juntar ao teu, digo-lhe que, eu e tu, vamos partilhar a mesma cama, trocar beijos de bom dia e beijos

Até um dia...

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É estranho escrever sobre o que sinto quando não quero sentir e, ainda menos, perceber o que sinto. É como que uma saudade estranha, que se difunde no ar e que somos capazes de sentir na nossa respiração. É uma constante vontade de partir conjugada com o permanente desejo de ficar. Não ficar para sempre, nem ficar fisicamente. Mas ficar.  O pior que pode acontecer-nos é não sermos lembrados, sobretudo nos sítios e nas pessoas que lembramos. É corrosivo o medo de não marcar, de não ser importante, de passar indiferente à vida e às vidas que estão connosco. E, no fundo, acho que é disso que eu tenho medo, medo que a teia que nos une parta. Eu sei que não vai partir totalmente, há fios que hão-de manter-se com o mesmo vigor e força mas há outros que já se dissolveram no tempo ou na falta dele e nos sentimentos ou na falta deles. Tudo aquilo que existe deve ser alimentado, desde a mais minúscula bactéria ao imenso oceano. Também as relações o devem ser, ainda mais em alturas de cli