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A mostrar mensagens de agosto, 2011

Requeijão com Doce de Abóbora

A minha rua já eu conheço, leva-me para a tua e ensina-me a ser livre nela, como tu és. Mostra-me os becos escondidos, os esconderijos secretos, os cantos em que te aninhas, os jardins que já pisaste, as campainhas que já tocaste, tudo! Dá-me a conhecer o teu mundo que o meu já eu sei de cor. Mostra-me algo diferente e não te esqueças de dar relevo aos pormenores porque, por alto, parece sempre tudo igual. Apareceste como sal, para temperar a salada que tem sido a minha vida. Aquele ingrediente indispensável do qual, na sua ausência, sentimos sempre falta, mesmo que não percebamos bem porquê. E tu tens sido isto! Tens dado ênfase à parte doce dos meus dias e não resistes em fazer com que isso seja consistente. Vais aumentando o território que dominas e, a pouco e pouco, tomando conta de mim. Foste o refresco do meu Verão! Espero que sejas o meu agasalho nas manhãs frescas de Outono e conto contigo para seres a cereja do meu bolo rei. Este Inverno, conto com um novo cobertor e

Esse ângulo não é (COR)recto

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Agora nós! Vamos conversar! Tenho tanto para te dizer e não sei por onde começar (na verdade). Quem me dera saber dizer-te que escolheste o lado errado. Não tenho coragem para o fazer, por vários motivos. Para começar, não sou ninguém para o fazer, o teu poder de escolha é teu, SÓ TEU, e tens todo o direito de usufruir dele. Mas queria que pudesses ver (como eu vejo) que nem tudo é o que parece. Por muito egoísta que isto possa parecer, eu gostava que percebesses que eu tinha razão (que eu tenho razão!). Queria que visses (mais uma vez) as coisas do mesmo ângulo que eu (um ângulo que poderias ver se tivesses escolhido este lado). Gosto pouco (na verdade, não gosto nada) de escolhas entre pessoas. Devíamos poder ser sempre um todo, sem ter de apoiar uns em detrimento de outro. Mas a vida não é um constante (nem pontual) ideal! Teria (tenho!) tantas mais coisas a contar-te, porque (sejamos francos) nada tens sabido a meu respeito e isso incomoda-me. Mas sinto que poucas são as