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A mostrar mensagens de julho, 2014

Conhecimentos adquiridos

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Eu, estudante de um curso de letras, dou por mim sentada num mini-anfiteatro a ter uma unidade curricular (que agora já não se pode dizer cadeira) denominada guionismo, que eu achava que ia ser extraordinária e afinal não foi assim tanto (mas isso dava outro texto), em que me falam da simpatia para com o anti-herói, ou seja, uma espécie de empatia e até identificação para com o vilão da história. Da primeira vez que ouvi isto achei que devia andar a ver os filmes errados ou então que não percebia nada disto e que nunca tinha sabido detectar o tal anti-herói. Qual não é o meu espanto quando ontem, no autocarro, com uma situação real e que se estava a passar ali, diante dos meus olhos, eu percebo exactamente o que se quer dizer com a tal expressão «simpatia para com o anti-herói».  Entro no autocarro quase vazio. Sento-me no par de bancos imediatamente atrás da porta de saída. Está um calor abrasador e sei, pela minha experiência invernal, que as portas dos autocarros velhos estã

(besteiras de meia noite)

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Tenho saudades tuas, Amor. Tenho saudades daquele teu jeito de me fazeres cócegas na barriga, da tua capacidade de me pores sempre a rir. Tenho só saudades tuas. "Quantas vezes eu já comi pensando que este vazio era fome." e não é! É só a tua ausência, esse teu jeito de estar longe. Mas sim, eu já percebi que tentar forçar-te não resolve nada, tu vens quando queres e te apetece. Tens a mania... Tudo bem. Mas macacos me mordam se eu não hei-de estar à tua espera, acordada, até que me ardam as pálpebras. Não deixo mais que me passes ao lado. Tenho saudades tuas, Amor.