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A mostrar mensagens de março, 2011

É de se perder a cabeça!

Cada vez me custa mais a entender como é que sendo o ser humano um bicho tão perfeito não consegue criar mecanismos de defesa que abram caminhos e destruam barreiras. Podemos pensar em imensas engenhocas que nos poupariam lágrimas, preocupações e problemas. Sim, eu sei que sem dificuldades não era a mesma coisa e blá blá blá... Mas contínuo a achar que há coisas perfeitamente dispensáveis! Começaria por rotular as pessoas. Não pelas marcas de roupa que usam, pelo carro que têm ou pela quantidade de assoalhadas da sua casa mas faria rótulos do tipo «de confiança», «falso(a)», «sem carácter», «boa pessoa», «desprezível»... Confessem: facilitava a vida a toda a gente. Mais, fazia mais ainda... Colocava um filtro em todos os corações, só as pessoas com um rótulo aceitável entravam e, assim, diminuíam as desilusões e a frustração de gostar de alguém que não merece absolutamente nada, ou seja, poupavam-nos ao facto de considerarmos grandes amigos, pessoas que não valem ponta de um cor

Rasgão, golpe... Chama-lhe o que quiseres!

       Escrevi a minha vida num livro. Não queria publicá-lo, queria apenas prevenir-me, não fosse a memória atraiçoar-me! Nunca precisei de ir reler nada, as coisas, as pessoas, os locais, os momentos e os sentimentos que mereciam estar lá escritos, estavam bem presentes no meu ser. No entanto, aquele livro era o meu tesouro, página por página, manuscrito, chorado, gargalhado mas, sobretudo, sentido.        Dediquei várias páginas à tua pessoa, ao teu ser, à tua importância, à nossa história, àquilo que fomos (de bom e de mau), a NÓS! Tu, pelos vistos, nunca soubeste, nem sequer sonhaste.        Voltaste mais tarde, já tinha cruzado vários capítulos, para rasgar aquilo que já antes borrataras. Fizeste questão de destruir parte do meu passado, de deixar vazio aquele tempo que a ti, e só a ti, dediquei. E, por esse feito, eu não te perdoo. Desculpo todas as discussões que provocaste, desculpo todos os filmes, todas as tretas, desculpo os abusos mas não desculpo que me tenhas roub

A Força do Teu SER

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Não posso dizer que isto é o luto do que sinto por ti, pois isso implicava que o sentimento já tivesse morrido e, na mais pura das verdades, não morreu! Mas sinto coisas estranhas, talvez seja o começar a tomar consciência de que a realidade que eu quero nunca será realidade... Dói, dói pensar que pode não haver bis, que posso nunca mais sentir os teus lábios... Garanto-te que o orgulho que tenho em ti, na pessoa que és, esse vai ficar para sempre. És um miúdo fantástico, com um carácter gigantesco, com a real noção das coisas, marcas de uma forma majestosa a vida de quem te conhece e esse mérito ninguém te tira. Devo-te muito do que sei hoje, devo-te quase todas as aprendizagens dos últimos tempos. Essa tua filosofia de vida encanta-me, a forma mágica como encaras o ser humano e as tuas missões, por mais ínfimas que possam ser. Vou defender-te sempre. E quando disserem que não mereces isto ou aquilo, serei a primeira a levantar-me e a dizer que mereces este mundo e o outro!