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A mostrar mensagens de julho, 2011

Rádio Rabisco

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Deixando de parte os meus momentos de incredulidade perante o mundo ou as pessoas; afastando aquela pequenina raiva que, por vezes, me consome ao ouvir certos comentários ou decisões; esquecendo, apenas por momentos, a insensatez de crianças presas em corpos de adultos, hoje quero falar de amor. Mas amor a sério, que nestas coisas gosto pouco de brincadeiras. Não, não vos vou falar de uma ou outra paixoneta de Verão, dos tórridos namoros de adolescentes convencidos de que são pessoas grandes, nem tão pouco do desejo que TODOS nós, num ou noutro momento, vamos sentindo por um outro alguém. Não, nada disso. Hoje, quero falar-vos do meu amor a uma página em branco. Estranho?! Provavelmente, pelo menos assim, à vista desarmada. Recuso-me a deixar um papel em branco, assim mesmo, em branco. Faço dele o meu palco, da caneta as minhas sabrinas e das frases o meu bailado. Se, há uns anos, me dissessem que umas palavras rascunhadas eram mais do que isso, não acreditava. O impensável

À distância de um clic

Ligamos a net e a primeira coisa que fazemos é abrir a página do facebook. É um vicio, mas até aqui tudo bem. O drama começa com o abuso daquele rectangulozinho azul, o tão famoso "GOSTO". Usamos, hoje, excessivamente, este verbo. EXCESSIVAMENTE! E aos poucos, e isto é mesmo o pior, quase o desvalorizamos. Desmintam-me se não for verdade... Se X tem uma relação complicada, nós gostamos. Se Y põe no estado que está com diarreia, nós gostamos. Se Z tira uma foto com roupa de há dois séculos atrás, mesmo que achemos isso ridiculo, nós gostamos. Oi? Actualmente, parece que se gosta de tudo! Dramatismo ou não, o gostar foi extremamente vulgarizado e isto, sem dúvida, vai muito para além das redes sociais. Poucas são as pessoas que aplicam, no momento certo, este verbo e tudo porque passaram a usá-lo a torto e a direito, a custo zero. Aquilo que sentimos (ou, neste caso, dizemos sentir) faculta-nos a responsabilidade de sermos fiéis a esse mesmo sentimento. Mas, pelos vi

Amazing Nature

Não me peçam para explicar que não sei fazê-lo, mas a tranquilidade que me dá uma noite de lua cheia é qualquer coisa de outro mundo. Parece que até o ar se torna mais respirável. A luz que ela emana inspira-me, faz-me perceber o poder da natureza e a capacidade que esta tem de fazer com que tudo bata certo. Acho que o meu organismo compreende essa beleza, que me limpa a mente, me alegra o espírito. E há tão pouca gente a sentir isto... Ou porque vivem no meio da cidade, onde tudo espirra luz eléctrica e ofusca todo o céu, todas as estrelas, todos os astros. Ou porque quando saem à rua, à noite, têm outras distracções. Ou porque, simplesmente, não ligam a pequenos grandes pormenores. Gostava mesmo de vos fazer ver o que sinto, mas não sou capaz, é demasiado mágico. Talvez se caracterize fazendo um bolo de fantasia, juntar duas colheres de encanto e cem gramas de espectacularidade, barramos a forma com serenidade e preparamo-nos para fazer o creme para colocar por cima depois. É fá

Utilidade do Colete Reflector

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Às vezes, quando os dias estão sombrios, o mundo parece perder parte do sabor; as pessoas andam menos felizes e até as plantas parecem ter menos cor. Hoje acordei e vi o sol a romper pelos buraquinhos da minha janela e acho que até acordei com outro ânimo (mesmo sabendo que ia estar todo o dia agarrada à física!). Questiono-me tantas vezes se é possível que alguém seja realmente feliz, TOTALMENTE feliz. Talvez esse sentimento não exista em pleno. Talvez tenha sido criado para que o sintamos apenas em singelos momentos, pequenas coisas. Quem já dormiu na praia e acordou quando o sol já ia alto? Quem já viu a lua cheia espelhada no rio, numa noite quente de Verão? Quem já fez uma promessa (que realmente tencione cumprir) para a vida? Eu já fiz tudo isto e garanto que toquei a felicidade. E, sempre que penso em cada instante, ela volta a pertencer-me. Talvez nesta medida a felicidade conjugue bem com o "em todos os momentos", de outra forma ainda não experimente

esta coisa

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Se te amo? Sim! E, para além disso, tudo o resto que não tem nome. És só o meu melhor amigo, és só a pessoa que eu mais admiro, és só uma das poucas pessoas por quem eu daria a vida, és só alguém que eu quero ao meu lado a vida toda, és só a meta, o objectivo, o topo. És TUDO, basicamente!