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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

Outro tempo, o de ser feliz

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Todas as pessoas têm memórias e há memórias que são comuns à maioria das pessoas. Toda a gente se lembra da sua primeira paixão, eu lembro-me da minha. Toda a gente se lembra do corte de cabelo que tinha em miúdo, eu lembro-me do meu (e não era bonito). Toda a gente se lembra das brincadeiras ou brinquedos que mais gostava; eu adorava quando a minha mãe chegava a casa e trazia livros para pintar. Toda a gente se lembra dos amigos de infância, tenho poucos desses. Toda a gente se lembra do seu primeiro dia na escola primária… Não! Eu não me lembro. Lembro-me do antes… Lembro-me que foi em casa que aprendi a ler e a escrever (estas coisas sempre foram uma constante na minha vida). Lembro-me do depois desse primeiro dia. Partilhava a sala com uma outra turma, a do segundo ano. E lembro-me que as coisas deles eram muito mais interessantes que as nossas, eram novas para mim. O B-A, BA eu já sabia… Lembro-me do quão orgulhosa fiquei quando um dia, eles estavam a aprender os meses d

Pedaços de mim (e de ti, quem sabe) - músicas da minha vida (PARTE 2)

( para ouvir as músicas basta clicar nas hiperligações ) Basta! Basta de tanta conversa barata, não vale nem a beata deste cigarro que fumo (que é como quem diz: chega de falar de mim). E tu? Que é que tu fazes? Estás farta dos serões a navegar na Internet ? Queres dançar, sentir calor, sorrindo à toa, só vibrando amor e paz ? Seria muito mais fácil se houvesse um curso, área vocacional, uma busca na net ou um anúncio no jornal para nos ensinar a viver, não era? Se assim fosse, ao seguires todas as instruções do manual, quando desses por ti o tempo teria voado… Portanto pega no horizonte que trazes dentro do teu olhar , sente a brisa que passa e arrepia , quando conheceres alguém sê a data para marcar no seu calendário , sê tu, tu tens um jeito singular, tu tens um toque especial , nem precisas de ser diferente daquilo que és, as coisas vulgares que há na vida não deixam saudade . Traça os teus objectivos, faz por ser construtor de um mundo novo, caminhando no amor . Prometes qu

Pedaços de mim (e de ti, quem sabe) - músicas da minha vida (PARTE 1)

( para ouvir as músicas clica nas hiperligações ) É tão fácil encontrar homens-robot e mulheres-máquina que chega a ser estranho quando conhecemos gente de carne, osso e emoção. Se passearmos na rua e prestarmos atenção a quem nos rodeia, percebemos que mais do mesmo se encontra nestas horas de ponta, o corpo pede a alma ! Nunca quis ser assim e é por isso que a minha vida é um sobe e desce , um corrupio de sentimentos, uma luta constante comigo e com o resto do mundo; nada de muito físico, é claro, prefiro deixar o Bruce Lee entregue às artes marciais . Todavia, gosto de acreditar que sou de outra colheita, que sou diferente do resto do mundo e que é isso que me distingue. Para mim só tem sentido na contramão , nunca fui só porque os outros iam e não acho que isso seja viver. Viver é agarrar o sonho e eu sou um só ser que quer a vida . E quero-a tanto que se me prender à ideia de que um dia hei-de morrer, estendo o meu xaile no chão e deixo-me adormecer . Mas como não sou de desi

Sou um dilema (figura de estilo: personificação)

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Acredito pouco num destino prévia e inevitavelmente traçado para cada um de nós, a propósito do qual não possamos decidir ou alterar o que quer que seja. Porém, os factos obrigam-me a acreditar que, muito provavelmente, alguns de nós nasceram com dons, com mais jeito que o normal para isto ou para aquilo, com mãos, ouvidos, voz ou qualquer outra coisa de fada, como é costume dizer-se. Há ainda aqueles que não tendo clara habilidade para nada em específico, conhecem categorias que, obviamente, não são a sua praia. E isso também se nota. Há os que nasceram para ser génios, para fazer música, para ser palhaços, para desenhar, para comunicar, para fazer as pessoas felizes. Depois há aqueles que, com certeza, não nasceram para o desporto, não foram feitos para cantar ou para falar em público. Nenhum se sobrepõe a qualquer outro, afinal sempre aprendi que devíamos preservar a biodiversidade. Apenas não damos todos para o mesmo e é isso que nos enriquece... Eu, confesso, ai