É de se perder a cabeça!

Cada vez me custa mais a entender como é que sendo o ser humano um bicho tão perfeito não consegue criar mecanismos de defesa que abram caminhos e destruam barreiras.
Podemos pensar em imensas engenhocas que nos poupariam lágrimas, preocupações e problemas. Sim, eu sei que sem dificuldades não era a mesma coisa e blá blá blá... Mas contínuo a achar que há coisas perfeitamente dispensáveis!
Começaria por rotular as pessoas. Não pelas marcas de roupa que usam, pelo carro que têm ou pela quantidade de assoalhadas da sua casa mas faria rótulos do tipo «de confiança», «falso(a)», «sem carácter», «boa pessoa», «desprezível»... Confessem: facilitava a vida a toda a gente.
Mais, fazia mais ainda... Colocava um filtro em todos os corações, só as pessoas com um rótulo aceitável entravam e, assim, diminuíam as desilusões e a frustração de gostar de alguém que não merece absolutamente nada, ou seja, poupavam-nos ao facto de considerarmos grandes amigos, pessoas que não valem ponta de um corno!

Foi só um desabafo! 

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