vertigem do teu vazio
Sabes quando saltas à espera que alguém esteja disposto a estender os braços para te apanhar?
Assim estou eu, em queda livre, sujeita a uma única força que não a gravidade, a paixão.
Largar a mala e sentar-me ao teu lado, só para sentir o aconchego dos teus braços, para adormecer no teu colo e saber que quando acordasse tu estarias lá, do meu lado, com um sorriso rasgado que dizia que me querias tanto quanto eu a ti!
Largar a mala e correr para o teu abraço, dar-te um beijo quente adocicado pelo meu nariz gelado, entrelaçar os meus dedos nos teus e respirar fundo de felicidade.
Largar a mala e ver o teu imenso sorriso, o teu olhar encantador que me observa sem pudor, que me despe sem tabus e que me deseja a cada instante.
Largar a mala e ficar contigo, ficar para sempre! Casar na praia ao pôr-do-sol, levar-te o pequeno-almoço à cama, acordar-te com um beijo do meu corpo nu, fazer-te querer-me mais, fazer-me querer-te mais até que as nossas almas se fundissem e daí resultasse um só pulsar, um só corpo, duas mentes unidas por fios de sonho mais fortes que qualquer maremoto assombrado...
Largar a mala e dizer-te que fico contigo!
Comentários
vou seguiiiiir xD
escreves de uma maneira simples mas extramamente bonita (: eu já sigo, óbvio!
beijinho, alexandra*
E soube-me lindamente, ver que também há mais gente que queira largar as malas e ficar ali, ao lado do que nós achamos certo!
Como não havia de deixar de ser, envolveste-me, Catarina. Parabéns!
Filipa Teixeira.
Mas a escola, o estar apaixonada toma-me o tempo que costumava estar aqui a deliciar-me entre palavras, frases e textos.
É, eu tenho o habito de escrever tudo na primeira pessoa e tento passar pelo que escrevo, apenas, psicologicamente, apenas para o acto da escrita. Graças à alminha de quem quiserem, eu com aquela idade ainda brincava com bonecas e só tive o meu primeiro namorados aos 15 anos. Até me arrependo de o ter x)
Espero que nada disto se me suceda, porque, na verdade, aposto que me iria refugiar nos vícios e não sairia de lá tão cedo como a personagem...
Beijinhos, Filipa Teixeira.
Acho que nunca achei tão bom estar apaixonada. Nunca achei tão bom não ter coragem e aproveitar cada palavra, olhar e cada toque discreto de todo o furacão emocional que passo.
É como saber nadar, mas ter medo de mergulhar. É ficar, simplesmente, a apreciar cada onda que rebenta a nossos pés, apreciar cada raio de luz que se espelha naquela água linda, azul-esverdeada e brilhante, incandescente... É melhor parar, se não o meu coração não para de escrever!!
Beijinhos, Filipa Teixeira.