transição

Por esta altura, é inevitável (penso eu!) fazer um balanço. É tempo de fazer o rescaldo das derrotas, tempo de emoldurar as vitórias, tempo de vangloriar quem sempre nos fez bem e tempo de pôr nos pratos da balança os prós e contras de ter algumas pessoas na nossa vida. O coração prega-nos tantas vezes partidas... A mais frequente é manter na nossa vida restos de tempos antigos, restos de relações, restos de (outros) corações. E é matreiro o coração, são raras (muito raras) as vezes em que nos apercebemos que a corda está esticada ainda antes de tropeçar nela. E é este o tempo certo para estar alerta, mais do que todo o restante ano, pois é por aqui que se torna mais fácil olhar à retaguarda, valorizando apenas o que interessa (não só as coisas boas, mas aquilo que de algum jeito nos foi útil). Para mim, foi um ano de grandes vitórias! Para mim, foi um ano de grandes derrotas! Foi o ano de dançar a valsa, foi o ano de estar (quase) na frente (mesmo ficando no fundo), foi o ano...